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PR-444 segue interditada após tombamento de caminhão com ácido inflamável

Risco de explosão mobiliza equipes de emergência entre Londrina e Maringá

A rodovia PR-444, uma das principais ligações entre Londrina e Maringá, permanece totalmente interditada nesta quinta-feira (2) devido ao tombamento de um caminhão carregado com ácido propiônico, substância altamente corrosiva e inflamável. O bloqueio acontece no quilômetro 17, em Arapongas, e atinge os dois sentidos da via.

Caminhoneiro ferido e risco de explosão

O acidente ocorreu na tarde de quarta-feira (1º). O motorista, que transportava a carga química, sofreu ferimentos leves e foi socorrido para uma unidade de saúde da região.

Apesar do resgate, o maior perigo continua sendo a possibilidade de explosão. Segundo o capitão Glauco Andrade de Oliveira, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), qualquer movimento para destombar o caminhão pode gerar uma reação violenta:

“Estamos aguardando a avaliação técnica porque o produto é muito reativo e o destombamento do veículo poderia causar explosão”, alertou o oficial.

Interdição total e rotas alternativas

Com o bloqueio, a recomendação das autoridades é que os motoristas utilizem a BR-369 como rota alternativa. A medida busca evitar riscos e manter a segurança de quem trafega pela região.

Equipes da Defesa Civil, da PRE e do Departamento de Estradas e Rodagens do Paraná (DER) monitoram o local desde o acidente. A empresa especializada Ambipar foi acionada e realiza a avaliação técnica para definir quando e como a via poderá ser liberada.

Produto altamente perigoso

O ácido propiônico é usado principalmente na indústria química e alimentícia, mas quando em grandes volumes representa um risco grave. Além do poder corrosivo, em contato com o ar e fontes de calor, pode gerar incêndios ou explosões.

Trânsito entre Londrina e Maringá em alerta

A PR-444 é considerada um corredor estratégico para o tráfego no norte do Paraná, especialmente entre os polos regionais de Londrina e Maringá. A interdição causa transtornos no deslocamento de motoristas e transporte de cargas, mas as autoridades reforçam que a prioridade é a segurança.

Ainda não há previsão de liberação total da rodovia.

Maria Paula Carnelossi

Por: Maria Paula Carnelossi | Folha Regional

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