IPVA mais barato: Paraná sanciona lei que reduz em 45% a alíquota a partir de 2026
Medida histórica deve aliviar o bolso de milhões de motoristas no estado
Os motoristas paranaenses terão um grande alívio no orçamento a partir de 2026. O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) sancionou, nesta terça-feira (23), a lei que reduz em 45% a alíquota do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).
Na prática, a cobrança sobre automóveis passará dos atuais 3,5% para 1,9% do valor venal definido anualmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Quem será beneficiado
A medida abrange um amplo grupo de veículos:
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Automóveis de passeio
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Motocicletas acima de 170 cilindradas
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Caminonetes e camionetas
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Utilitários e motorhomes
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Ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos
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Caminhões-tratores
Segundo o Governo do Paraná, aproximadamente 3,4 milhões de veículos serão contemplados — quase a totalidade da frota tributada, que hoje soma 4,1 milhões no estado.
Impacto direto na economia e no dia a dia
Ao sancionar a lei, Ratinho Junior destacou que a redução vai além do alívio no bolso do contribuinte.
“Isso ajuda a diminuir o custo para a população, mas também movimenta a nossa economia. O valor que seria gasto com o IPVA pode ser destinado a uma viagem, ao pagamento de uma prestação da casa ou até mesmo a outros investimentos familiares”, afirmou o governador.
Trâmite rápido e aprovação expressiva
O projeto foi anunciado em 20 de agosto e aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná em 16 de setembro, em última votação. Pouco mais de um mês depois, foi sancionado e agora já é lei.
Como calcular o novo valor
A previsão do imposto é simples: basta multiplicar por 0,019 o valor venal do veículo, divulgado anualmente pela tabela Fipe.
Um carro avaliado em R$ 50 mil, por exemplo, pagará R$ 950 de IPVA em 2026 — contra os atuais R$ 1.750.
Alívio esperado e efeito multiplicador
A redução histórica de alíquota coloca o Paraná em destaque nacional e deve gerar reflexos positivos não apenas para motoristas, mas também para setores como turismo, comércio e serviços, ao liberar renda para outras áreas do consumo.