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Megaoperação no Paraná prende 23 suspeitos de quadrilha que usava os Correios para distribuir drogas em todo o Brasil

Rede criminosa mantinha esquema sofisticado e despachava entorpecentes para vários estados; investigação durou quase um ano.

Buscas

Ao todo, 23 pessoas foram presas preventivamente. Outras sete continuam foragidas. A Justiça também expediu 29 mandados de busca e apreensão, que resultaram na coleta de documentos, eletrônicos e possíveis provas ligadas ao esquema.

Segundo a polícia, os integrantes da quadrilha atuavam de maneira compartimentada e hierarquizada, com funções bem definidas dentro da estrutura criminosa.

Origem da investigação

As apurações começaram em novembro de 2024, quando 17 pacotes postais foram interceptados contendo maconha e haxixe. A partir daí, a PCPR conseguiu mapear toda a rede criminosa.

“O grupo possuía uma ampla gama de colaboradores, desde responsáveis pelo embalo das drogas até aqueles que providenciavam o envio para diferentes estados. Era uma verdadeira logística do crime”, explicou a corporação em nota.

Impacto do esquema

As drogas eram despachadas tanto para cidades paranaenses quanto para outros estados, caracterizando tráfico interestadual.
De acordo com a delegada Grazieli Schmitz, a operação foi indispensável:

“O objetivo não é apenas responsabilizar os envolvidos, mas também interromper a empreitada criminosa, que já impactava diversos estados brasileiros”, destacou.

Correios se pronunciam

Em nota oficial, os Correios ressaltaram que atuam em estreita parceria com órgãos de segurança no combate a esse tipo de crime.

A estatal explicou que os pacotes suspeitos são frequentemente detectados por raio-X e outros sistemas de monitoramento, e imediatamente repassados às autoridades para investigação.

“Os investimentos em ações preventivas têm sido prioridade para proteger a integridade dos serviços postais”, informou a empresa.

Exclusividade: um golpe no tráfico via correspondência

A ação mostra como o tráfico de drogas vem se sofisticando, utilizando até mesmo os serviços postais para tentar burlar a fiscalização. No entanto, o trabalho conjunto entre polícia e Correios conseguiu frear um esquema milionário que se expandia pelo território nacional.

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