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Ancelotti tira o peso da pressão pelo hexa e aponta o Real Madrid como seu único destino após a Seleção.

Técnico italiano tira o peso da cobrança pelo título da Copa de 2026 e revela qual será seu futuro após o comando da Seleção.

O técnico Carlo Ancelotti, contratado pela CBF faltando apenas um ano para a Copa do Mundo de 2026, voltou a falar sobre os desafios à frente da Seleção Brasileira. Em entrevista exclusiva ao jornal francês L’Équipe, o treinador de 66 anos foi direto: não vê como obrigação conquistar o título e revelou que, após a passagem pelo Brasil, só aceitaria dirigir um único clube — o Real Madrid.

“Ninguém tem obrigação de ganhar”

O Brasil não ergue a taça da Copa desde 2002, quando conquistou o pentacampeonato. A pressão pelo hexa é grande, mas Ancelotti fez questão de afastar a ideia de obrigação:

“A obrigação é tentar. Ninguém tem obrigação de ganhar. No futebol, muitas coisas podem acontecer que mudam o resultado. Treinei o Real Madrid por seis anos e não ganhei seis Ligas dos Campeões, ganhei três”, afirmou.

Até o início do Mundial, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá, o treinador terá apenas seis jogos oficiais para preparar a equipe, além da possibilidade de novos amistosos.

Exclusivo: futuro após a Copa

Ancelotti foi categórico sobre sua trajetória após a Seleção:

“O único time que eu poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Não acho que isso vá acontecer, mas assinei contrato de um ano porque achei que era o mais certo a fazer. Depois disso, tudo pode acontecer.”

Com duas passagens vitoriosas pelo clube espanhol, o italiano soma três Champions League, dois Campeonatos Espanhóis e diversos outros títulos com os merengues, onde construiu uma relação histórica.

Seleção chega à Copa em meio a turbulências

O ciclo brasileiro até a chegada de Ancelotti foi marcado por instabilidade: Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior comandaram a equipe em pouco mais de dois anos. O próprio comando da CBF também sofreu mudanças, aumentando a pressão sobre o trabalho do novo técnico.

Pelo Brasil, Ancelotti já dirigiu a Seleção em quatro partidas. Os próximos compromissos estão agendados para os dias 10 e 14 de outubro, em amistosos contra Coreia do Sul e Japão.

Um técnico, muitas expectativas

Apesar do discurso de tranquilidade, Ancelotti sabe que a cobrança será intensa. A Seleção chega ao Mundial como uma das favoritas, mas sem a aura de invencibilidade de outras épocas.

“Minha missão é preparar a equipe, dar o melhor possível e tentar o título. Mas obrigação de vencer, ninguém tem”, reforçou.

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