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Orgulho brasileiro! Com duas atletas do Paraná, Brasil conquista prata inédita no Mundial de Ginástica Rítmica

Seleção fez história no Rio de Janeiro e alcançou o melhor resultado do país em competições mundiais por equipes

O Brasil escreveu neste sábado (23) uma página histórica na ginástica rítmica mundial. Pela primeira vez, a Seleção Brasileira subiu ao pódio na disputa geral por equipes do Mundial de Ginástica Rítmica, realizado no Rio de Janeiro. O time conquistou a medalha de prata, resultado inédito para o país.

A prata histórica

Na soma das duas apresentações — com cinco fitas e com três bolas e dois arcos —, o Brasil alcançou 55.250 pontos, ficando apenas atrás do Japão, que somou 55.550. A Espanha completou o pódio com 54.750 pontos.

O feito brasileiro representa o melhor resultado da história nacional na modalidade de conjunto geral.

Talento paranaense no pódio

Entre as cinco ginastas responsáveis pela conquista, duas têm ligação direta com o Paraná:

  • Mariana Gonçalves, 20 anos, nascida em Curitiba, treina pela Associação de Ginástica Rítmica (AGIR). Seu projeto recebeu R$ 199 mil do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte).

  • Nicole Pircio, 23 anos, paulista de nascimento, mas residente em Londrina, foi bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica em diversos ciclos (2017 e 2020 a 2024), o que garantiu apoio em sua formação esportiva.

As duas atletas, apoiadas pelo governo estadual, foram fundamentais para o desempenho que colocou o Brasil na elite da ginástica rítmica.

Apresentações de tirar o fôlego

O time brilhou na prova com cinco fitas, alcançando 27.400 pontos, a segunda melhor nota do campeonato neste aparelho, atrás apenas da Bulgária.
Na apresentação com bolas e arcos, a Seleção fez 27.850 pontos, garantindo a terceira posição na rodada e a classificação para a final de ambos os aparelhos neste domingo (24).

Individual também fez história

A Paranaense Bárbara Domingos a “Babi”.
Foto: Divulgação SEES-PR

Na véspera, a paranaense Bárbara Domingos, a “Babi”, já havia feito história ao conquistar o 9º lugar no individual geral, o melhor resultado do Brasil na categoria em mundiais. A atleta, que treina em Curitiba e também foi bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica, se consolidou como um dos maiores nomes da modalidade.

Investimento no esporte

O resultado é reflexo de anos de investimento. O Proesporte já destinou R$ 83 milhões para 577 projetos esportivos desde 2018, apoiando modalidades como a ginástica artística, rítmica e de trampolim.
Já o Programa Geração Olímpica e Paralímpica, criado em 2011, é considerado o maior programa estadual de bolsa-atleta do país. Na edição de 2025, oferece 1.226 bolsas para atletas e técnicos, com investimento de R$ 5,2 milhões, em parceria com a Copel.

Um marco para o Brasil

Foto: Ivan Carvalho/Confederação Brasileira de Ginástica-CBG

Com esse resultado, o Brasil demonstra que a ginástica rítmica nacional alcançou um novo patamar. A prata inédita, conquistada dentro de casa e com protagonismo paranaense, reforça que o país está entre as principais potências da modalidade no cenário internacional.

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