Justiça revoga prisão temporária de Sidney Oliveira, acusado de chefiar esquema milionário de fraudes fiscais
O empresário Sidney Oliveira, fundador e proprietário da rede de farmácias Ultrafarma, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (15 de agosto) após ter a prisão temporária revogada pela Justiça de São Paulo. Ele estava detido desde terça-feira (12), no 8º Distrito Policial do Belenzinho, na capital paulista, em meio às investigações da Operação Ícaro.
Operação Ícaro: fraude no ICMS em foco
A ação do Ministério Público e da Secretaria da Fazenda de São Paulo apura um suposto esquema milionário de ressarcimentos indevidos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
De acordo com as investigações, um auditor fiscal da Fazenda paulista teria utilizado uma empresa em nome da própria mãe para emitir notas fiscais fraudulentas, facilitando o pagamento irregular de valores milionários.
O Ministério Público aponta Sidney Oliveira como líder do esquema, enquanto a defesa do empresário nega qualquer prática ilegal.
Da prisão à liberdade
Na quarta-feira (13), durante a audiência de custódia, tanto a defesa quanto o Ministério Público se manifestaram. Dois dias depois, o juiz responsável pelo caso decidiu revogar a prisão temporária, determinando a soltura do empresário.
Antes de deixar o sistema policial, Oliveira passou pelo Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito, como determina o procedimento padrão.
Outro nome de peso também é liberado

Além de Sidney Oliveira, a operação prendeu também Mário Otavio Gomes, diretor da rede varejista Fast Shop. Assim como Oliveira, Gomes foi solto nesta sexta-feira (15).
Exclusividade e repercussão
A soltura de Sidney Oliveira traz novos desdobramentos ao caso, que promete ganhar capítulos importantes nos próximos dias. A investigação segue em andamento e poderá revelar novos personagens envolvidos no suposto esquema de fraudes fiscais que abalou grandes nomes do setor empresarial paulista.